A epilepsia atinge milhões de pessoas mundo afora. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo convivem com a epilepsia.1 E, embora seja uma doença conhecida, ainda é vista com certo preconceito.
Entre esses casos estão aqueles que sofrem com a Epilepsia Mioclônica Juvenil (JME), uma síndrome epiléptica de espasmos musculares ou mioclonias (de mio = músculo; clonia = abalo) principalmente nos braços, que ocorrem logo após o despertar. Estes podem ser associados a crises convulsivas e breves ausências.2 Também é chamada de Epilepsia Mioclônica Juvenil de Janz. Geralmente é observada pela primeira vez na adolescência e menos comumente, pode desenvolver-se em uma criança que teve epilepsia de ausência infantil.3
As convulsões mioclônicas (contração muscular brusca) são o tipo mais comum e, em geral, ocorrem 1 ou 2 horas após acordar pela manhã ou depois de um cochilo. São movimentos irregulares e de choque de ambos os braços. Às vezes os movimentos ocorrem apenas nos dedos, fazendo a pessoa parecer desajeitada ou propensa a deixar cair coisas. Muitas pessoas têm contrações musculares enquanto dormem. Esses movimentos são chamados de hipnóticos.3
No caso da epilepsia mioclônica juvenil existem dois fatores muito comuns que causam convulsões: falta de sono e estresse. Algumas pessoas com JME podem ter convulsões desencadeadas por luz cintilante, como luzes estroboscópicas em danças, tela da TV, videogames ou luz brilhando entre as folhas das árvores ou refletindo na água ou na neve. São chamadas convulsões fotossensíveis.3
Como é feito o diagnóstico?
É baseado nos sintomas e sinais clínicos, histórico pessoal e familiar e nas características das crises. De posse dessas informações, o médico poderá determinar o tipo ou os tipos de crise. O EEG (eletroencefalograma) é o teste mais importante para fazer um diagnóstico de epilepsia mioclônica juvenil. Além disso, é importante o testemunho de algum familiar para observar se as características abaixo estão presentes:
Ajustes simples no estilo de vida, evitando extremos, e o uso regular do medicamento anticrise – capaz de bloquear a mioclonia e, como consequência, impedindo a ocorrência das crises – podem oferecer mais segurança e integração social, além de minimizar o estigma para pessoas com essa síndrome epiléptica.1
Referências
1 Ministério da Saúde - Epilepsia: conheça a doença e os tratamentos disponíveis no SUS. Website acessado em junho 2022. Epilepsia: conheça a doença e os tratamentos disponíveis no SUS — Português (Brasil) (www.gov.br)
2 Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) - Epilepsia Mioclônica Juvenil. Website acessado em junho 2022. Epilepsia Mioclônica Juvenil - ABE | Associação Brasileira de Epilepsia (epilepsiabrasil.org.br)
3 Epilepsy Foundation - Juvenile Myoclonic Epilepsy. Website acessado em junho 2022. Juvenile Myoclonic Epilepsy | Epilepsy Foundation
4 iNeuro - Epilepsia Mioclônica Juvenil. Website acessado em junho 2022. Epilepsia Mioclônica Juvenil (ineuro.com.br)
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