Conduta correta
Após o correto diagnóstico e durante todo o tratamento, alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa com epilepsia. Veja a seguir:
Durante o tratamento
- Estabelecer um horário para administração do medicamento, evitando o esquecimento de uma dose.
- Não reduzir ou fracionar a dose prescrita pelo médico por conta própria. O sucesso do tratamento depende do uso contínuo da dose adequada para cada caso.
- Evitar os fatores desencadeantes das crises
- Ter a medicação sempre disponível. Isso é fundamental para a segurança física e emocional da pessoa com epilepsia.
Durante uma crise
Oriente seus familiares e colegas de convívio diário sobre os procedimentos essenciais para socorrê-lo. Durante uma crise, a pessoa deve permanecer, de preferência, deitada de lado. Sua cabeça deve ser protegida, afastando os objetos mais próximos. Dessa maneira, evita-se que ela se machuque e facilita a saída de secreções pela boca.
Importante: nada deve ser introduzido na boca do paciente para impedir que sua língua se enrole. Esse procedimento não é recomendado.
Após uma crise
As crises epilépticas geralmente são autolimitadas e sua duração pode levar de segundos a poucos minutos. Nesses casos, o ideal é que a pessoa descanse após a crise. Entretanto, em casos de uma crise prolongada, com duração de mais de cinco minutos, deve- se contatar o médico que acompanha o paciente e buscar atendimento de emergência, para condutas mais adequadas.
O papel do cuidador no tratamento da epilepsia
A pessoa com epilepsia deve ser cuidadosa com o uso da medicação, não se esquecendo do horário ou deixando de tomar os comprimidos. Além disso, ela deve preocupar-se com o aspecto emocional, evitando danos psicossociais secundários. A prática de exercícios físicos e as consultas periódicas com o especialista também são fundamentais na rotina de toda pessoa com epilepsia.
Por isso, se por qualquer motivo as pessoas com epilepsia não tiverem independência para realizar suas atividades diárias, um cuidador torna-se essencial para o sucesso do tratamento. É desse profissional a obrigação de promover a autonomia, a adesão ao tratamento, o bem-estar e a autoestima do paciente, evitando a superproteção e o preconceito. Além disso, deve sempre buscar a criação de um ambiente acolhedor, fornecendo informações a respeito da doença e do tratamento às pessoas próximas e do convívio cotidiano do paciente com epilepsia.
Referências:
Supervisão Técnica
Dra. Maria Luiza Giraldes de Manreza – CRM 17097-SP Doutora em Neurologia; supervisora da disciplina de Neurologia Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
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BRZ2236201