Você provavelmente já ouviu falar de epilepsia, mas sabia que existem 50 milhões de pessoas vivendo com essa condição em todo o mundo?1 Você sabia que existem mais de 30 tipos de convulsões?2 E que nem todas as convulsões envolvem movimentos bruscos e trêmulos?3
A epilepsia é uma condição complexa que muitas vezes tem sido malcompreendida. É fundamental desmitificar a ficção e enfrentar os tabus.
Quer você conheça alguém com epilepsia ou apenas queira saber mais sobre sinais, sintomas ou condição, aqui estão cinco fatos essenciais para ampliar seu conhecimento sobre o assunto.
1. A epilepsia é uma condição médica ligada à atividade elétrica cerebral
A epilepsia, às vezes, foi falsamente creditada como superstição ou doença mental.4 Tais crenças fizeram com que aquelas pessoas com epilepsia fossem estigmatizadas e isoladas.5
Muitas pessoas não sabem que a epilepsia é uma condição médica que ocorre devido à atividade elétrica cerebral anormal, quase como uma tempestade elétrica dentro da sua cabeça.6 Essas explosões repentinas de atividade elétrica no cérebro fazem com que as pessoas com epilepsia tenham convulsões. Mas o que faz com que alguém tenha epilepsia pode mudar de pessoa para pessoa.
“Existem muitas causas de epilepsia”, diz André Wolter, psiquiatra e Gerente Médico da Divisão de Farmacêuticos Estabelecidos da Abbott no Brasil. "Às vezes, ocorre em famílias (genético); outras vezes, é causada por danos ao cérebro provocados por motivos como um ferimento grave na cabeça ou outra condição, como um acidente vascular cerebral ou um tumor cerebral. Para algumas pessoas é impossível descobrir exatamente o que causa a epilepsia. Mas normalmente é uma condição médica que pode ser controlada com medicamentos e cuidados adequados."
2. A epilepsia pode começar em qualquer idade
Um equívoco comum é que todas as pessoas com epilepsia nascem com ela.
Qualquer pessoa pode desenvolver epilepsia – homens, mulheres, crianças – e esta pode começar em qualquer idade e ser apresentada por pessoas de diferentes etnias. No entanto, geralmente começa na infância ou após os 65 anos.7 As convulsões em idosos estão frequentemente relacionadas a outros problemas de saúde, como acidente vascular cerebral e doença cardíaca.8
"Para as crianças, viver com epilepsia pode ser um desafio", diz Wolter. "As crianças e seus pais muitas vezes vivem com medo de que a próxima convulsão esteja chegando. E na escola pode ser mais difícil, mais de metade das crianças afirmam ter mais dificuldade em aprender do que as outras crianças e que têm problemas de memória".
Pessoas idosas diagnosticadas com epilepsia enfrentam desafios diferentes. Elas podem precisar de informações sobre como lidar com a doença enquanto têm outros problemas de saúde e necessitar de mais apoio psicológico para ajudar com sintomas de ansiedade e depressão.9
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