Mary Rodgers, Ph.D. e cientista principal da Divisão de Diagnósticos da Abbott, alerta que pode ocorrer uma interferência viral, que é quando a infecção por um vírus fornece proteção contra outros vírus. Ou seja, uma infecção respiratória estimula uma resposta imune suficiente para evitar que outros vírus respiratórios se reproduzam nas células do organismo e o adoeçam, pelo menos por um período. Apesar de não ser comum, certamente você pode ter dois vírus ao mesmo tempo, como gripe e COVID-19.
Por isso, o teste rápido de antígeno para COVID-19 continua sendo uma ferramenta-chave ao lado das vacinas da COVID-19 e da gripe. Saber se você tem OU não COVID-19 ou gripe, em tempo real, permite minimizar a propagação desses vírus. É provável que a COVID-19 esteja aqui para ficar e é possível que, no futuro, haverá temporadas de pico separadas para COVID-19 e gripe.
Como a taxa de vacinação da COVID-19 afetará a capacidade do vírus de sofrer mutações?
Todos os vírus sofrem mutações, alguns mudam mais rápido que outros. E quanto mais um vírus circula, mais oportunidades tem de sofrer mutações. Essa é uma das razões pelas quais medidas preventivas – incluindo testes, uso de máscara, lavagem das mãos e vacinação – são tão importantes.
Sabemos que quando uma alta porcentagem de uma população tem imunidade a um vírus, a sua propagação fica muito reduzida. Isso é conhecido como imunidade de rebanho. A quantidade de imunidade necessária para atingir esse patamar varia dependendo do vírus. Por exemplo, para alcançar a imunidade de rebanho contra o sarampo, cerca de 95% da população precisa ser imune ao vírus, enquanto o limite para a poliomielite é de cerca de 80%. Os cientistas ainda estão aprendendo sobre a imunidade ao vírus da COVID-19, quanto tempo ela dura e qual a porcentagem da população necessária para atingirmos a imunidade de rebanho.
Saiba mais sobre o trabalho contínuo da Abbott para ajudar a evitar que um vírus suspeito se transforme em uma pandemia global.