Quais são os problemas enfrentados pelas pessoas com epilepsia quando buscam emprego?2
O desemprego e o subemprego são muito frequentes entre as pessoas com epilepsia, sendo resultantes da resistência do empregador em admiti-los. Os principais fatores que sustentam essa situação são: preconceito; medo de absenteísmo; receio de questões legais decorrentes de acidentes de trabalho.
Todos os fatores apontados acima decorrem do desconhecimento da epilepsia pois, na maioria dos casos, ela não incapacita o indivíduo para o trabalho. Entretanto, a pessoa com epilepsia deverá ser encaminhada ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para obtenção de benefício (auxílio-doença) apenas quando estiver com suas crises descontroladas, a ponto de estas prejudicá-la em suas atividades profissionais.
A epilepsia ainda carrega grandes mitos, tabus e preconceitos dificultando a vida dos de quem tem a doença. Por isso, muitas pessoas com epilepsia preferem não contar aos possíveis empregadores sobre a epilepsia. Educar as empresas sobre a epilepsia poderia eliminar conceitos errôneos e pode ser a resposta para o subemprego e desemprego entre as pessoas com esta condição.
Como ajudar uma pessoa com epilepsia a encontrar uma boa colocação profissional?2
- Aproveitando o potencial individual, para indicação de profissões adequadas.
- Facilitando a aceitação do empregado com epilepsia por meio da orientação dos empregadores.
- Incentivando a pessoa com epilepsia a trabalhar, diminuindo o auxílio-doença, para reintegrá-lo à sociedade.
- Para determinados tipos de empregos, basear-se em avaliações individuais, e não no diagnóstico de epilepsia.