As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de um terço das mortes no Brasil, afetando desproporcionalmente a camada mais vulnerável da população, que tem grande dificuldade no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade.1 E a fibrilação atrial (FA), tipo de arritmia – batimentos cardíacos irregulares – mais comum, tem aumentado significativamente, em pessoas com idade acima dos 60 anos2, atingindo aproximadamente 37 milhões de casos em todo o mundo3.
Estudos revelam que há um aumento importante da FA entre idosos; 5 vezes maior na faixa de 60 a 69 anos; de 7 vezes na faixa dos 70 aos 79 anos; e de 9 vezes em pessoas acima dos 80 anos. E são os homens que apresentam a maior incidência.2. O Brasil deverá ter um aumento de 5-10%, sobretudo em indivíduos na faixa dos 75 anos, em virtude do envelhecimento da população. A principal consequência disso é o aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame e que contribui também para os altos índices de incapacidade e mortalidade. 4
Além disso, de certa forma, a condição atinge pacientes, médicos, cuidadores e sistemas de saúde globalmente. Por isso, pesquisas substanciais e recursos estão sendo direcionados para obter informações detalhadas sobre os mecanismos da fibrilação atrial, seu curso natural, tratamentos e novas evidências são continuamente geradas e divulgadas.
Veja a seguir o que é FA, como reconhecer os sintomas, o diagnóstico e quais são os tratamentos indicados.
O que é fibrilação atrial?4
Trata-se de um batimento cardíaco rápido e desorganizado que ocorre nas câmaras superiores do coração, os chamados átrios. Durante a Fibrilação Atrial, os átrios podem bater entre 350 e 600 vezes por minuto, fazendo com que pareçam tremer (fibrilar) em vez de bater regularmente. Como resultado, o coração perde sua capacidade de bombear sangue com eficiência.
Alguns fatores como idade, histórico familiar e estilo de vida podem levar à FA. Assim, pessoas com mais de 60 anos ou com casos de FA entre parentes consanguíneos podem desenvolver essa condição. Quem fuma, consome álcool regularmente e passa por situações de estresse crônico também pode fazer parte do grupo de risco. Vale lembrar que, mesmo em um coração saudável, uma frequência mais rápida ou mais lenta – ao se exercitar ou durante o sono – pode desencadear a FA.
Sintomas4,5
Os mais comuns são:
Diagnóstico4,6
Sempre procure um médico ao notar alteração nos batimentos do seu coração. Com base em seu histórico familiar ou sua idade, seu médico já pode estar verificando se você apresenta essa condição. Ele pode avaliar os batimentos com uma simples verificação de pulso. E, caso detecte um ritmo irregular, pode solicitar exames como:
Tratamentos4,6
Conheça as principais opções de tratamento:
Terapia potencialmente curativa4,6
Ablação cardíaca é um procedimento no qual seu médico acessará seu coração por meio de um vaso sanguíneo, geralmente localizado na região da virilha. Um cateter (um tubo longo e direcionável) entrará no vaso e será colocado em seu coração. Em seguida os dispositivos de diagnóstico determinarão a área do coração que precisa ser tratada. O médico usará o cateter para aplicar uma energia que queimarão tecido cardíaco responsável pela arritmia. Isso isolará a área do resto do coração e impedirá que ela produza fibrilação atrial.
Benefícios do procedimento de ablação por cateter
Terapias Supressivas4,6
Medicamentos para arritmia – Embora os medicamentos geralmente não curem uma arritmia, eles podem ajudar a controlar a frequência cardíaca irregular ou restaurar e/ou manter um ritmo cardíaco normal.
Cardioversão elétrica – Episódios ocasionais de FA podem ser tratados eletricamente com um procedimento chamado cardioversão. Durante o procedimento, um choque elétrico é aplicado ao coração para interromper a FA e restaurar o ritmo cardíaco normal. O procedimento é realizado no hospital sob anestesia.
Implante de dispositivos – Marca-passos (para tratar ritmos lentos ou irregulares) ou cardioversores desfibriladores implantáveis (CDIs: para tratar ritmos perigosamente rápidos) têm recursos especiais projetados para ajudar pacientes com FA. Tal como acontece com todas as opções de manejo da FA, a terapia baseada em dispositivos deve ser monitorada regularmente pelo médico.
Terapias para prevenção de AVC6
Anticoagulantes orais: esses medicamentos “afinam” o sangue e com isso, diminuem o risco de se ter um acidente vascular cerebral, que como descrito acima, é mais comum nos pacientes com fibrilação atrial.
Referências
1 Oliveira GMM e cols. Estatística cardiovascular – Brasil 2021. Arq. Bras. Cardiol., 2022; 118(1):115-373.
2 Favarato D. A População Brasileira Apresenta Prevalência de Fibrilação Atrial Semelhante à de Países com Rendas mais Altas, e Baixo Uso de Terapia Anticoagulante. Arq Bras Cardiol. 2021; 117(3):435-436
3 Lippi G, Sanchis-Gomar F, Cervellin G. Global epidemiology of atrial fibrillation: An increasing epidemic and public health challenge. Int J Stroke. 2021;16(2):217-221.
4 Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas - No dia mundial do coração, Sobrac alerta para a prevenção da fibrilação atrial. Website acessado em maio/22. SOBRAC - Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas
5 Atrial Fibrillation Answers | Abbott (afanswers.com)
6 What are the Symptoms of Atrial Fibrillation (AFib or AF)? https://www.heart.org/en/health-topics/atrial-fibrillation/what-are-the-symptoms-of-atrial-fibrillation-afib-or-af (acesso em julho/2022)
7 Diagnosis and treatment of atrial fibrillation. https://www.heartfoundation.org.nz/your-heart/hearthelp/atrial-fibrillation/diagnosis-treatment (acesso em julho/2022)
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