Em busca da batida perfeita

Coração Saudável|Sep.17, 2021

SAÚDE DO CORAÇÃO | POR MAGALI BALLOTI

As doenças cardiovasculares (DCVs) são a principal causa de morte no mundo: mais pessoas morrem anualmente devido a essas enfermidades do que por qualquer outra causa. No Brasil são mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos).1 Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas ou postergadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. O alerta, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação.

Entre as DCVs mais comuns aos brasileiros está a arritmia cardíaca. Trata-se de uma alteração que ocorre na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração e pode provocar modificações no ritmo cardíaco. Pode ser benigna ou maligna. Indivíduos diagnosticados com taquicardia, bradicardia ou que já apresentam problemas cardíacos, como infarto e insuficiência cardíaca, estão no grupo de maior risco. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, as arritmias podem provocar complicações e a chamada morte súbita cardiogênica.2

O sintoma mais comum da arritmia cardíaca é a palpitação no coração, que pode durar apenas alguns segundos, mas também chega a semanas de duração. Outros sintomas incluem queda da pressão, fadiga, falta de ar, desmaios, enjoos e vertigem.3 Em seu ritmo normal, o coração bate de 50 a 90 bpm (batimentos por minuto). Quando o coração bate em ritmo lento (abaixo de 50 bpm), temos uma bradicardia. Já quando o coração bate em ritmo acelerado (acima de 100 bpm em repouso), temos uma taquicardia.4

Diagnóstico e tratamento

Para estabelecer um diagnóstico de arritmia cardíaca é preciso uma minuciosa avaliação clínica; vários exames como o eletrocardiograma, Holter, teste ergométrico e um estudo eletrofisiológico. Já o tratamento pode ser feito com a utilização de medicamentos específicos, implante de marca-passos e a ablação por radiofrequência (que podem tratar de forma definitiva a arritmia cardíaca).4 Ainda há um tipo de tratamento que tem alcançado excelentes resultados: o implante de um dispositivo cardíaco.

Os desfibriladores-cardioversores implantáveis (CDIs) monitoram alterações graves do ritmo do coração, que podem provocar uma parada cardíaca. Ao ocorrer uma alteração do ritmo cardíaco que possa trazer mais risco para a saúde do paciente, o dispositivo faz a detecção automática e em 10 segundos dispara um choque elétrico, que reverterá essa arritmia. Ao reconhecer um distúrbio menos grave no ritmo cardíaco, o dispositivo pode emitir pequenos impulsos elétricos para regularizar o ritmo cardíaco.5

Entre as tecnologias mais recentes estão os dispositivos de última geração, como os desfibriladores com terapia de ressincronização cardíaca (CRT-Ds) que apresentam compatibilidade com exames de imagem de ressonância magnética (MRI) e comunicação Bluetooth® para uma conexão mais significativa entre os pacientes e seus médicos. Por meio de aplicativos, médicos podem monitorar remotamente seus pacientes de maneira contínua, permitindo a identificação de episódios assintomáticos ou transmissões acionadas pelo paciente, podendo levar a uma intervenção precoce.

Dispositivos como os CRT-Ds podem auxiliar pacientes com insuficiência cardíaca ou em situações em que o coração bate fora de sincronia, restaurando o padrão natural de batimento cardíaco. Ou, no caso dos CDIs, até reverter arritmias severas que podem levar ao risco de vida.

Para saber mais

Busque orientação de um médico sobre as melhores opções de tratamento para o seu caso. No caso de dúvidas, entre em contato por meio do e-mail brcrm@abbott.com.

Referências

1Sociedade Brasileira de Carddiologia (SBC) – Cardiômetro http://www.cardiometro.com.br/

2Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) –https://www.sobrac.org/campanha/arritmias-cardiacas-mortes-subita/

3Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) -https://www.hcor.com.br/hcor-explica/cardiologia/arritmia-saiba-o-que-e/

4HCor https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/cardiologista-do-hcor-explica-os-tipos-e-riscos-da-arritmia-cardiaca/

5Grupo de Estudos de Cardiologia do Esporte (GECESP) – SBC – http://departamentos.cardiol.br/gecesp/coluna/69.asp

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