HPV – Você no Controle

Exames preventivos são a melhor arma contra o câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é o terceiro câncer mais comum entre as mulheres na América Latina, e causa um número significativo de mortes. No Brasil, as estimativas atuais indicam que todos os anos mais de 17 mil mulheres são diagnosticadas com câncer cervical, também chamado câncer do colo do útero, e mais de 9 mil morrem pela doença. Esse é o quarto tipo de câncer mais frequente entre as mulheres no País e o terceiro mais frequente em mulheres entre 15 e 44 anos.1

A infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente no mundo – o papilomavirus humano (HPV) – tem relação direta, quase unanime, com os casos de câncer de colo de útero.2 Mas como o vírus causa o câncer?

Esse tipo de câncer é caracterizado pelo crescimento anormal de células do colo do útero, parte inferior do útero que fica em contato com a vagina. Após o contágio pelo HPV, caso o sistema imunológico não consiga combater o vírus, pode ocorrer o desenvolvimento de células anormais que, se não diagnosticado rapidamente, poderá evoluir para o câncer.3 Entretanto, o vírus pode ficar latente de meses a anos sem manifestar sinais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 80% da população sexualmente ativa será infectada pelo HPV em algum momento da vida.4

Fique de olho aos sinais

Embora a maioria das infecções por HPV seja resolvida em pessoas saudáveis, a infecção repetida e persistente pode levar a diversos problemas de saúde.5 Em geral, o câncer de colo de útero não apresenta sintomas na fase inicial. Isto é, trata-se de uma doença de desenvolvimento lento. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

SINAIS NA ETAPA INICIAL

SINAIS EM ETAPAS AVANÇADAS 7

 

  • Em geral não produz nenhum sinal ou     sintoma
  • Não são notados

 

 

  • Sangramento vaginal
  • Secreção vaginal incomum
  • Dor pélvica

 

Testes diagnósticos: aliados contra o câncer cervical

Com já foi dito, este tipo de câncer é muito comum entre as mulheres na América Latina, causando inúmeras mortes. No entanto, ele pode ser prevenido com vacinação e exames precoces. Os exames periódicos para detecção de lesões pré-malignas ou lesões epiteliais continuam sendo recomendados, a colpocitologia oncótica, popularmente conhecida como Papanicolau. Esse exame pode evidenciar lesões que precedem o câncer do colo do útero em uma fase pré-clínica (sem sintomas). Quando diagnosticado em fase inicial, as chances de cura podem chegar a 100%. 10

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Há algum tempo, as mulheres podem contar com exames diagnósticos que utilizam a tecnologia molecular. Os testes de DNA de HPV para rastreamento do câncer de colo de útero são cada vez mais reconhecidos mundialmente devido a suas diversas vantagens em relação ao exame de colpocitologia oncótica (Papanicolau). Veja abaixo alguns dos pontos positivos para utilizar as provas de DNA de HPV:

  • Repetir o exame molecular preventivo a cada 5 anos.
  • Detectar a presença do HPV. 11
  • Conhecer o seu risco de câncer de colo de útero com base nos genótipos de HPV (em caso de resultado positivo).
  • Receber um resultado com maior sensibilidade em comparação ao Papanicolau.12

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou os testes moleculares para detecção de HPV oncogênico no rastreamento do câncer de colo de útero em população de risco padrão e conforme Diretrizes do Ministério da Saúde. Tais testes – validados analítica e clinicamente segundo critérios internacionais – utilizam a técnica de amplificação de ácido nucléico com identificação dos genótipos.13

Como funciona o teste de DNA para HPV?

Os testes de DNA de HPV detectam a presença de genótipos de alto risco, utilizando a metodologia de PCR (Polymerase Chain Reaction - Reação em Cadeia da Polimerase) em tempo real, em lugar da busca de células pré-cancerosas por microscopia.

 

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Abbott ajuda você a assumir o controle da sua saúde

Pensando em ajudar as mulheres a não subestimar o risco do câncer de colo de útero, a Abbott conta com o Sistema Alinity™ e o teste Alinity™ m HR HPV, uma tecnologia molecular de ponta que fornece informações oportunas e clinicamente relevantes sobre 14 genótipos de HPV de alto risco que, combinados com uma excelente eficiência de fluxo de trabalho, atendem às necessidades dos médicos e laboratórios.

"Nosso principal papel é trazer inovação em diagnóstico molecular por meio de resultados de testes críticos. O ensaio Alinity™ m de alto risco para HPV ajudará fornecendo resultados de testes críticos e benefícios aos pacientes, e oferecendo aos médicos informações que os ajudarão a tomar decisões ainda mais precisas e rápidas”, destaca Cleber Rodrigues, Country Manager do negócio de Diagnóstico Molecular da Abbott no Brasil.

*Conteúdo retirado de AMD.14573 BRA (v1.0)

Para uso em diagnóstico in vitro.

Referências

1 HPV Information Centre - Data Statistics. Website acessado em março/24. Disponível em https://hpvcentre.net/datastatistics.php

2 Ministério da Saúde - Saúde de A a Z - HPV. Website acessado em março/24. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hpv

3 Biblioteca Virtual em Saúde - BVS Atenção Primária em Saúde - Saúde da Mulher - Qual a relação entre HPV e câncer do colo do útero? Website acessado em março/24. Disponível em Qual a relação entre HPV e câncer do colo do útero? – BVS Atenção Primária em Saúde

4 Governo do Estado de São Paulo - Vírus HPV pode ficar no organismo durante anos. Website acessado em março/24. Disponível em https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/virus-hpv-pode-ficar-no-organismo-durante-anos/

5 Chelimo C, Wouldes TA, Cameron LD, et al. J Infect. 2013;66:207-217.

6 Instituto Nacional de Câncer (INCA) – A mulher e o câncer de colo de útero. Website acessado em março/24. Disponível em https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/toolkit_coloutero_inca_0.pdf

7 Ifemelumma CC, Anikwe CC, Okorochukwu BC, et al. Int J Reprod Med. 2019;2019:6505482.

8. Wright TC Jr, Denny L, Kuhn L, et al. JAMA. 2000;283:81-86.

9. Wright TC Jr, Stoler MH, Aslam S, et al. Am J Clin Pathol. 2016;146:391-398.

10 Biblioteca Virtual em Saúde -Câncer de colo de útero. Website acessado em março/24. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/cancer-do-colo-de-utero/

11 Mayrand MH, Duarte-Franco E, Rodrigues I, et al.; Canadian Cervical Cancer Screening Trial Study Group. N Engl J Med. 2007;357:1579-1588.

12 Stoler MH, Schiffman M; ALTS Group. JAMA. 2001;285:1500-1505.

13 Diário Oficial da União (DOU). Acessado em março/24. Disponível em Portaria SECTICS/MS nº 3, de 7 de março de 2024 - DOU - Imprensa Nacional (in.gov.br)