As percepções e o comportamento das pessoas em relação à doação de sangue podem ser resumidos pelos elementos ambientais, cognitivos, culturais e emocionais que influenciam seu comportamento. Isso pode ser verificado pela redução do número de doadores devido à pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, o número de doadores diminuiu cerca de 20% em 2020.1 Felizmente, dados de 2022 demonstram que houve um aumento de 2,6% no número de coletas de sangue de 2020 para 2021, isso significa mais de três milhões de doações.2
Diante desse cenário, a Abbott realizou uma pesquisa inédita para encorajar a doação rotineira de sangue, entender quais são as principais barreiras e atrair ainda mais atenção para esta importante causa. O levantamento ouviu pessoas de 16 a 64 anos em oito países, entre janeiro e março de 2021. No Brasil, foram 1.052 entrevistados, homens e mulheres entre 16 e 54 anos de todas as regiões.
“Nosso objetivo é fazer com que mais brasileiros façam doações regulares de sangue, pois esse precioso recurso é necessário durante todo o ano. Estamos pedindo a todos, especialmente a jovens adultos, que façam sua parte e se comprometam a doar sangue. Esse ato, que leva pouco mais de uma hora, em geral pode ajudar a salvar até quatro vidas”, afirma Guillermo Orjuela Diretor Médico da Divisão de Medicina Transfusional da Abbott para América Latina e Canadá.
Raio X da pesquisa
O sangue é um componente essencial para a vida, mas muitos brasileiros não pensam nisso até que a necessidade seja crítica. Dos 1.052 ouvidos, 48% afirmam que a ação não faz parte da rotina, sendo desastres ou acontecimentos que gerem comoção pública a principal motivação para que as pessoas doem sangue. Além disso, 22% doam apenas pontualmente, ou seja, quando algum conhecido ou familiar precisa de ajuda. Medo e desconforto são os sentimentos mais indicados para que a doação de sangue no Brasil não seja frequente.
De acordo com os resultados, mulheres são a maioria entre os não doadores, representando 54% das pessoas que nunca doaram e nem pretendem fazê-lo futuramente. Ainda de acordo com os resultados, esse público tem entre 16 e 44 anos, é de classe social média a baixa, com renda fixa e não casadas. Já 19% dos entrevistados afirmam ser doadores regulares (que doam, pelo menos, 1 vez ao ano). Destes, 71% confessam que optam pela doação como forma de salvar vidas e 23% consideram que ‘é a coisa certa a ser feita’. O perfil desse tipo de doador no Brasil é de homens entre 25 e 34 anos, de classe social média a alta, com ensino superior, casados e com renda fixa.
Doadores não regulares (consideradas pessoas que doaram pelo menos uma vez na vida) correspondem a 13% dos ouvidos na pesquisa. Neste grupo, 30% são homens entre 16 e 24 anos, de classe social média a baixa, casados e com renda fixa.
Outro tipo de doador apontado no levantamento é o de pessoas que doam apenas quando solicitadas (em casos de necessidade de familiares ou conhecidos), que corresponde a 9% dos entrevistados. O perfil deste grupo é de homens entre 45 e 54 anos, de classe social média a alta, casados e com renda fixa. Quando perguntados sobre a motivação, 83% disseram ter doado para ajudar em uma emergência para um familiar ou conhecido e 17% disseram que ser um ‘requisito para cumprir os regulamentos do hospital’.
O estudo também revelou que os brasileiros sabem da importância da doação, mas que não compreendem bem o assunto. Entre as principais preocupações, os respondentes destacaram: não saber para onde o sangue vai e quanto será tirado. A pesquisa ainda aponta que a pandemia impactou nas doações de sangue no Brasil e revela que apenas 21% afirmam ter continuado a doar no período.
Este texto foi originalmente publicado em 06/01/2022, atualizado em 19/02/2024.
Referências
1 Agência Brasil – Ministério da Saúde – Queda na doação de sangue devido à pandemia preocupa hemocentros. Acessado em novembro/23. Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-01/queda-na-doacao-de-sangue-devido-pandeia-preocupa-hemocentros
2 Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - Mesmo com a pandemia, doações de sangue crescem 2,6% em 2021. Acessado em novembro/23. Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2022-06/mesmo-com-pandemia-doacoes-de-sangue-crescem-26-em-2021
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