De acordo com os resultados, mulheres são a maioria entre os não doadores, representando 54% das pessoas que nunca doaram e nem pretendem fazê-lo futuramente. Ainda de acordo com os resultados, esse público tem entre 16 e 44 anos, é de classe social média a baixa, com renda fixa e não casadas. Já 19% dos entrevistados afirmam ser doadores regulares (que doam, pelo menos, 1 vez ao ano). Destes, 71% confessam que optam pela doação como forma de salvar vidas e 23% consideram que ‘é a coisa certa a ser feita’. O perfil desse tipo de doador no Brasil é de homens entre 25 e 34 anos, de classe social média a alta, com ensino superior, casados e com renda fixa.
Doadores não regulares (consideradas pessoas que doaram pelo menos uma vez na vida) correspondem a 13% dos ouvidos na pesquisa. Neste grupo, 30% são homens entre 16 e 24 anos, de classe social média a baixa, casados e com renda fixa.
Outro tipo de doador apontado no levantamento é o de pessoas que doam apenas quando solicitadas (em casos de necessidade de familiares ou conhecidos), que corresponde a 9% dos entrevistados. O perfil deste grupo é de homens entre 45 e 54 anos, de classe social média a alta, casados e com renda fixa. Quando perguntados sobre a motivação, 83% disseram ter doado para ajudar em uma emergência para um familiar ou conhecido e 17% disseram que ser um ‘requisito para cumprir os regulamentos do hospital’.