Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma alimentação saudável ajuda a proteger contra a má nutrição em todas as suas formas, bem como contra as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre elas diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e câncer. Essa afirmação nos leva a refletir sobre a alimentação do brasileiro e como uma dieta equilibrada pode ajudar as pessoas a terem mais qualidade de vida, principalmente quem tem uma doença crônica.
Segundo pesquisa “Empoderamento do Paciente – importância e desafios”, idealizada em 2017 pela Abbott1 e conduzida pela Nielsen Shopper Solutions com 960 homens e mulheres, de capitais de todas as regiões do Brasil e diagnosticadas com hipertensão ou diabetes, 59% dos entrevistados apontavam a melhoria dos hábitos de saúde como a principal chave para se sentirem mais empoderadas no cuidado da própria saúde.
O principal foco das preocupações tem sido a alimentação diária: 87% tentam realizar as principais refeições; 86% acham importante beber de 6 a 8 copos de água ao dia e 78% buscam diminuir o consumo de sal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também confirma a importância do empoderamento do paciente e estabeleceu o empoderamento do paciente como a principal meta do Programa de Saúde 2020 da instituição.2
Dados do estudo Vigitel 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgado pelo Ministério da Saúde também reforçam a necessidade de mudar os hábitos alimentares. De acordo com a pesquisa a frequência de excesso de peso foi de 61,4%, sendo maior entre os homens (63,4%) do que entre as mulheres (59,6%). No total da população, a frequência dessa condição aumentou com a idade até os 54 anos e reduziu com o aumento da escolaridade.3
Para reverter esse quadro no Brasil, a nutrição tem mesmo um papel fundamental. Além de ajudar a eliminar os quilinhos a mais na balança, uma dieta equilibrada auxilia em muitas outras coisas, do controle do estresse e preservação da memória até a prevenção e tratamento de diversas doenças, sobretudo aquelas crônicas não transmissíveis.
Confira aqui cinco dicas sobre adotar hábitos alimentares mais saudáveis e cuidar da saúde listadas por Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil:
1. Quando possível, procure realizar suas refeições em casa
Comer em casa geralmente aumenta as chances de se ter uma dieta saudável, visto que permite controlar os ingredientes das refeições. Uma forma de manter uma dieta saudável é ter sempre alimentos frescos e nutritivos à mão. Muitos deles podem ser congelados ou desidratados, como castanhas, frutas e cereais ricos em fibras.
2. Mantenha-se hidratado
Beber água é importante para a nossa saúde geral e bem-estar, principalmente para nos manter bem hidratado. Além disso, a escolha da água pode ser útil para limitar outras bebidas açucaradas.
3. Seja esperto com os carboidratos
Os alimentos ricos em carboidratos podem fornecer muitos nutrientes bons. No entanto, em comparação com as gorduras e proteínas, os carboidratos têm o maior impacto sobre a glicemia, tão importante para o controle do diabetes, por exemplo. Por isso, é melhor escolher os carboidratos sabiamente e optar por alimentos fonte em fibras e com baixo índice glicêmico - carboidratos que são lentamente digeridos e auxiliam a prevenir picos de glicose no sangue.
4. Diminua a velocidade
O cérebro em média pode demorar cerca de 20 minutos para “avisar” o estômago da sensação de saciedade. Quando as refeições são consumidas lentamente, as pessoas comem significativamente menos calorias do que aquelas que comem rápido. Para ajudar a diminuir a velocidade ao comer, a dica é mastigar bem os alimentos e evitar distrações como TV e celulares por exemplo.
5. Controle o estresse com dieta
Este texto foi originalmente publicado em 28/03/2018, atualizado em 22/03/2022 e 02/12/2024.
As informações são fornecidas para fins informativos somente e não substituem a orientação de médico ou outro profissional de saúde. Você não deve utilizar a informação contida aqui para diagnosticar um problema de saúde ou doença. Você deve sempre consultar um médico ou outro profissional de saúde.
Referências:
1 Pesquisa Abbott: “O Empoderamento do Paciente: importância e desafios. Execução: Nielsen. Julho 2017
2 National Library of Medicine - Patient Power and Empowerment: Mitigating Elements of Valuable Patient Participation in Healthcare Collaboratives. Acessado em março/24. Disponível em Patient Power and Empowerment: Mitigating Elements of Valuable Patient Participation in Healthcare Collaboratives - PMC (nih.gov)
3 Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Ministério da Saúde. 2023. Acessado em fevereiro/24. Disponível em www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/vigitel/vigitel-brasil-2023-vigilancia-de-fatores-de-risco-e-protecao-para-doencas-cronicas-por-inquerito-telefonico/
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