Scott Clemson é um americano que adora locais amplos e abertos, com muito espaço entre onde ele está e para onde vai. Amarrar seus calçados de caminhada e fazer trilhas é o que o faz se sentir vivo. “Eu gosto de sair para explorar, às vezes com um objetivo, mas muitas vezes é só para sair e me alegrar em observar a vida e o cenário. Esta é uma das coisas que me deixam feliz em estar vivo, como um ser vivo no planeta Terra.”
Um dos principais motivos pelos quais Clemson pode explorar, caminhar sozinho entre os sopés das montanhas e, às vezes, caminhar e correr por quilômetros sem ver outra pessoa é que ele faz parte de uma comunidade única e em crescimento.
Ele não se reúne com outras pessoas desta comunidade para jantares, noites de jogos ou até mesmo longas caminhadas. Ele pode até encontrar com outros membros desta comunidade em uma loja ou supermercado, mas não se reconhecerão. Pois esta comunidade não está presente em uma só cidade, nem mesmo em um estado ou país.
Vivendo em uma comunidade médica
Clemson é uma das, agora, mais de 150.000 pessoas em todo o mundo que foram tratadas com a terapia de Reparo da Válvula Mitral Transcateter MitraClipTM (TMVr). Se todos os que receberam uma das quatro gerações do dispositivo desde o seu lançamento estivessem vivos e na mesma área geográfica, daria quase a população de cidades do tamanho de Porto Seguro, na Bahia, Botucatu, em São Paulo ou Syracuse, em Nova York.
MitraClipTM trata pessoas com regurgitação mitral (RM) primária ou secundária, também conhecida como insuficiência da válvula cardíaca mitral. RM é uma condição na qual há um problema com a válvula mitral: as cúspides da válvula, ou abas, que devem se abrir e fechar para permitir o fluxo de sangue apropriado, não são capazes de fechar de forma eficaz. Em vez de permitir que o sangue flua para o corpo como deveria, a válvula defeituosa faz com que o sangue retorne para o coração, interrompendo o fluxo sanguíneo apropriado. Além disso, por conta desta regurgitação, a câmara esquerda do coração pode aumentar em tamanho, dificultando que o coração bombeie o sangue. A condição é progressiva e, sem tratamento, pode piorar com o tempo.
Clemson sabe tudo sobre a parte da piora desta condição.