Situações em que o teste rápido de antígeno é bem-vindo

Confiável, acessível e usado por profissionais de saúde para detectar rapidamente infecções ativas e ajuda a retardar a disseminação do vírus.

Para tirar dúvidas sobre os testes de diagnósticos de covid-19 atualmente disponíveis no mercado, a Abbott realizou, em parceria com o Portal UOL, um bate-papo com três grandes especialistas no assunto, com a mediação da jornalista Lúcia Helena de Oliveira, colunista do UOL VivaBem.

Neste encontro, os médicos puderam explicar um pouco sobre situações em que o teste rápido de antígeno é mais indicado.

Para o cardiologista Rocha Faria acredita que o ganho de tempo é fenomenal para acompanhar pacientes com maior risco de quadros graves. "E também dentro dos hospitais, onde os profissionais de saúde ficam muito expostos. Seria interessante fazer um teste assim quando alguém precisa dar entrada para uma cirurgia de emergência", dá outro exemplo. De fato, separar um paciente do novo coronavírus, ainda que assintomático, em uma ala apropriada, aumenta demais a segurança de todos — inclusive a dele.

Marco Aurélio Sáfadi, infectologista e pediatra, conta que já faz, para outras doenças (como por exemplo a gripe -causada pelo vírus influenza; a bronquiolite causada pelo vírus sincicial respiratório e a faringo-amigdalite causada pelo estreptococo A) , testes de antígenos similares com as crianças que vão ao seu consultório com alguma suspeita de infecção. “E eles são ótimos por causa da rapidez. A gente não perde tempo para prescrever um tratamento mais específico", diz ele, que no bate-papo realizado pelo UOL disse ser favorável a esse tipo de testagem nas escolas, especialmente se há suspeita de algum aluno, professor ou funcionário com a infecção.

Para o médico e virologista Amílcar Tanuri, todo lugar que aglomera pessoas deveria cogitar fazer testes virológicos de tempos em tempos, respeitando a regulamentação da Anvisa para isso. "Vale para escritórios onde as pessoas já estão voltando a trabalhar até concentração de jogadores de futebol", dá o exemplo. Claro que é preciso ter bom senso: não imagine que será oferecido teste de antígeno na entrada de um show de rock ou na de vestibulares. "Por mais que seja rápido, isso causaria aglomerações, tudo o que a gente não quer."

Procure um médico e siga a etiqueta da pandemia

Dois avisos, porém, são fundamentais. O primeiro deles é que nenhum teste, não importa o resultado, libera a pessoa para deixar de seguir as recomendações das autoridades de saúde. É para continuar mantendo a distância de 1,5 metro no mínimo entre você e outra pessoa, desistir de ir a lugares lotados de gente, lavar as mãos com frequência ou higienizá-las com álcool em gel, evitando levá-las aos olhos, ao nariz e à boca. E, claro, é para usar máscara ao pisar para fora de casa — e, em algumas situações, até dentro dela.

O outro recado é para você nunca fazer um teste por conta própria. “Converse com o médico. Explique a sua situação, se está com sintomas ou não, se teve contato com alguém com suspeita de covid ou não. E ele poderá indicar que teste você deve fazer”, diz Rocha Faria. Mais do que isso, como lembra Marco Aurélio Sáfadi, o médico é a pessoa ideal para fazer com que você entenda o resultado e o que fazer com ele.

 

*Existe a possibilidade de identificação de casos com PCR, IgM e IgG positivos ao mesmo tempo. A cronologia apresentada reflete o comportamento habitual de uma infecção respiratória viral. Por isso, é fundamental a presença de um profissional de saúde para que este possa-lhe orientar sobre os resultados e próximos passos.

Este conteúdo é de propriedade da Abbott, produzido pelo UOL Content_Lab e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL.

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