Os aniversários servem como um momento para refletir sobre os marcos da vida, sejam eles pessoais, profissionais ou globais.
Mas também servem como uma oportunidade para olhar para o futuro e examinar como podemos aproveitar o que vivemos para melhorar nos próximos anos.
Para muitos, o mês de março marcou o aniversário de um evento que não só mudou o mundo, mas a trajetória e vidas de muitas pessoas.
Em 11 de março de 2020, o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a COVID-19 como uma pandemia.
Na época, os cientistas da Abbott estavam na linha de frente desde que as sequências foram disponibilizadas no início de 2020, o que nos ajudou a desenvolver e implementar globalmente mais de um bilhão de testes para mitigar a propagação do vírus.
No entanto, esse não é o começo nem o fim de nossa história de doenças infecciosas.
Um olhar para trás
Em quase 30 anos de história na caça de vírus novos e em evolução, como os do HIV e hepatite, os Caçadores de Vírus da Abbott entraram em ação contra a COVID-19 sabendo que o mundo precisava de soluções de diagnósticos.
O trabalho dos caçadores de vírus no sequenciamento e na dedicação à exatidão e à precisão ajudaram as equipes de pesquisa e desenvolvimento da Abbott quando lançamos em apenas um ano 12 testes para SARS-CoV-2 em todo o mundo*, variando de testes moleculares aos de antígeno e anticorpos.
Ainda assim, os vírus nunca param. Havia mais trabalho a ser feito.
Dentro de algumas décadas, o Instituto de Saúde Global de Duke estima que, provavelmente, novos surtos de doenças triplicarão, impulsionados pela globalização, crescimento populacional e pelo contato mais próximo entre humanos e animais.
Como nossos Caçadores de Vírus sabem, a próxima pandemia está a apenas uma viagem de avião. Ficou claro que, para evitar que a história se repetisse, era necessária uma colaboração global.
Foi por isso que, em 11 de março de 2021, nossos cientistas lançaram a Coalizão de Defesa à Pandemias da Abbott – uma rede científica global pioneira dedicada à detecção precoce e à resposta rápida para futuras ameaças de pandemias – para permanecer um passo à frente dos vírus e variantes conhecidos e que surgirão, incluindo o SARS-CoV-2.
A Coalizão é composta por 14 entidades, incluindo organizações científicas e de saúde pública de cinco continentes, que trabalham para identificar, analisar, rastrear e testar ativamente ameaças virais.
“Combater as pandemias é um esforço de equipe”, disse o Dr. Gavin Cloherty, responsável pela área de Pesquisa de Doenças Infecciosas da Abbott e líder da Coalizão. “É preciso uma equipe dedicada com um plano abrangente e acionável para garantir que a comunidade global de saúde esteja dois passos à frente da próxima pandemia”.
Em seu primeiro ano, esse plano provou que uma pesquisa conectada globalmente é viável e benéfica. A Coalizão:
Os vírus estão em constante evolução. Por isso, a nossa Coalizão deve fazer o mesmo.
O que buscamos
Hoje, os parceiros da Coalizão estão coletando, registrando e monitorando diversos patógenos, das florestas tropicais na Colômbia, Brasil e Tailândia, às savanas da África do Sul, áreas metropolitanas da Índia e dos EUA para acompanhar os vírus novos e os que estão mudando.
Além disso, eles também estão trabalhando com profissionais de saúde para detectar ameaças virais antes que atinjam níveis de preocupação. Por exemplo, se uma pessoa apresentar uma doença desconhecida, que não pode ser identificada com os testes atuais, o profissional de saúde compartilha amostras de pacientes para que possam ser rastreadas. Essa triagem ajuda a identificar um vírus como conhecido ou desconhecido. Se for desconhecido, inicia-se um processo no qual um teste de diagnóstico protótipo pode ser desenvolvido para a comunidade global de saúde e, com isso, facilitar pesquisas mais amplas e de monitoramento viral.
À medida que essas ameaças desconhecidas se tornam mais comuns, precisaremos de mais monitoramento. É por isso que a Abbott e a Coalizão estão comprometidas em aumentar e apoiar os esforços mundiais dos Caçadores de Vírus.
A OMS recomenda a proporção de um epidemiologista para cada 200.000 pessoas. Apenas uma fração dos países atingiu essa meta.
Para ajudar a treinar os Caçadores de Vírus de amanhã, a Coalizão estabeleceu uma parceria com a Rede de Programas de Treinamento em Epidemiologia e Intervenção em Saúde Pública (TEPHINET) que já está treinando epidemiologistas em mais de 100 países. “Estamos animados por trabalhar ao lado da Coalizão de Proteção à Pandemias, especialmente porque a Abbott é nosso primeiro parceiro do setor que está apoiando a educação continuada para epidemiologistas”, disse o Dr. Carl Reddy, diretor da TEPHINET. “Intensificar a força de trabalho em saúde pública é importante para garantir qualidade e padrões consistentes à medida que trabalhamos colaborativamente para prevenir a próxima pandemia”.
Nossos programas de bolsas de estudos garantem que esses cientistas tenham o treinamento mais recente disponível e o acesso a mentores especializados para apoiar os esforços de descoberta de vírus e construir uma base científica local para, em última análise, obter uma melhor visão das ameaças virais atuais e futuras.
Um olhar para o futuro
No futuro, a Coalizão continuará sua vigilância, pesquisa e desenvolvimento de testes de diagnóstico para ajudar a impedir a próxima pandemia. Nossa contínua pesquisa sobre doenças infecciosas ajudará o mundo a direcionar e abordar melhor as ameaças existentes de SARS-CoV-2, bem como hepatite, HIV, vírus nativos de certas regiões e aqueles que ainda não conhecemos.
“Sabemos que os vírus se adaptam ao longo do tempo, mas os cientistas também são altamente adaptáveis”, disse a Dra. Mary Rodgers, principal pesquisadora da Abbott. “Do SARS-CoV-2 ao HIV, os cientistas estão preparados para enfrentar a natureza imprevisível da vigilância do vírus todos os dias”.
Conforme a Coalizão se expande, a análise de doenças infecciosas em todo o mundo continuará e as oportunidades educacionais para caçadores de vírus atuais e futuros permanecerão tendo apoio. Estamos prontos para o próximo marco: moldar um mundo onde especialistas científicos e de saúde pública possam responder com confiança e rapidez às ameaças de doenças infecciosas.
À medida que o mundo aprende a seguir em frente, permanecemos trabalhando para que situações como a que vivemos sejam evitadas.
A resposta está em agir agora.
Os vírus se movem rapidamente. Para evitar a próxima pandemia, devemos ser mais ágeis.
Nossa intenção é fazer exatamente isso.
*Observação: Ostestes de SARS-CoV-2 da Abbottestão sujeitos a requisitos regulatórios e de comercialização locais.
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