Hidratação é essencial em casos de dengue. Confira 6 dicas para se manter hidratado

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um sério problema de saúde pública, especialmente em países tropicais como o Brasil, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito vetor.1

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023, entre a semana 1 e a 35ª, foram confirmados 21.624 casos de dengue com sinais de alarme e de dengue grave (DSA e DG), o que representa um aumento de 16,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 18.564 de DSA e DG 2. Apesar de a pandemia da COVID-19 ter mudado, e muito, a rotina das pessoas, a dengue continua exigindo cuidados constantes.

Uma vez diagnosticado, o tratamento baseia-se, principalmente, na hidratação. De acordo com o Ministério da Saúde, a hidratação oral é fundamental para tratar os casos de dengue e deve ser iniciada tão logo sejam detectados os primeiros sintomas (febre alta, dor de cabeça ou no fundo dos olhos, fraqueza, dor intensa no corpo ou nas juntas, manchas vermelhas no corpo).3

“A recomendação clínica é iniciar a hidratação oral das pessoas com suspeita de dengue ainda na sala de espera, enquanto aguardam pela consulta ou pelo resultado dos exames”, explica Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Abbott no Brasil.

Também é essencial manter a hidratação durante todo o período que a pessoa apresentar febre e por até 24-48 horas após a febre baixar. Além disso, o mais importante é buscar ajuda médica o quanto antes.

Confira abaixo 6 dicas importantes para a reidratação de pessoas com dengue:

  1. Mantenha a pessoa sempre bem hidratada até o resultado dos exames, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.
  2. A desidratação pode tornar a maioria das pessoas irritáveis e letárgicas, mas os sintomas podem variar de idade para idade. Os adultos podem apresentar tontura ou sentir sede, dor de cabeça, constipação ou pele seca e a urina pode ser mais escura e concentrada do que o normal, geralmente transparente ou de cor amarela muito clara.
  3. Previna-se incluindo nutrientes que podem auxiliar na hidratação, como eletrólitos e carboidratos, capazes de auxiliar o corpo a absorver qualquer líquido. Os eletrólitos, como sódio, cloreto, potássio, magnésio e cálcio são particularmente importantes, já que são indispensáveis para nervos e músculos saudáveis. Além disso, todos esses eletrólitos podem ser perdidos na transpiração.
  4. Nem todas as bebidas oferecem os componentes necessários para uma hidratação adequada. A água de coco, por exemplo, tem proporção de 1:240 e o suco de maçã 1:40 na relação sódio: glicose. Pedialyte é o produto ideal para promover recuperação em casos de desidratação,4,8 pois possui a proporção adequada de sódio e glicose (1:1) em comparação a outras bebidas.
  5. A água é fundamental para regular a temperatura do corpo e a desidratação pode exacerbar uma febre existente. Nossos corpos são compostos de 2/3 de água, portanto, pequenas perdas no fluxo do corpo podem piorar o status de febre.9
  6. Diarreia e vômito podem causar perda significativa e imediata de líquidos e eletrólitos. Soluções de eletrólitos orais, como o Pedialyte, são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aliviar os sintomas associados à desidratação relacionada à gastroenterite aguda, um dos sintomas da dengue.

Este texto foi originalmente publicado em 05/01/2021, atualizado em 17/07/2024.

 

As informações são fornecidas para fins informativos somente e não substituem a orientação de um médico ou outro profissional de saúde. Você não deve utilizar a informação contida aqui para diagnosticar um problema de saúde ou doença. Você deve sempre consultar um médico ou outro profissional de saúde.

Referências:

1 Dengue Aspectos Epidemiológicos, Diagnóstico e Tratamento | Ministério da Saúde | 2020. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_aspecto_epidemiologicos_diagnostico_tratamento.pdf
2 Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 13 -Monitoramento das arboviroses urbanas: semanas epidemiológicas 1 a 35 de 2023. Acessado em janeiro/24. Disponível em  https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-epidemiologico-volume-54-no-13/view
3 Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Acessado em janeiro/2024. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/dengue/dengue-manejo-adulto-crianca-5d-1.pdf/view
4 World Health Organization (WHO) The treatment of diarrhea: a manual for physicians and other health workers. 2005.
5 World Health Organization (WHO). Implementing the New Recommendations of Clinical Management of Diarrhea. Guidelines for policy, markers and program managers. WHO Library, 2006.
6 Gutiérrez Castrellón P, Polanco Allué I, Salazar Lindo E. Manejo de la gastroenteritis aguda en menores de 5 años: un enfoque basado en la evidencia Guía de práctica clínica Ibero-Latinoamericana. An Pediatr (Barc). 2010;72(3):220. e1-220.e20.
7Bhutta Za, Bird SM, Black RE, et at. Therapeutic effects of oral zinc in acute and persistente diarrhea in children in developing countries: pooled analysis of randomized controlled trials. Am J Clin Nutr: 72:1516-22.2000.
8 Bennett JA. Dehydration: hazards and benefi ts. Geriatr Nurs. 2000; 21(2): 84-88.
9 Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico. Acessado em janeiro/2024. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/dengue/dengue-manejo-adulto-crianca-5d-1.pdf/view

 

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