NOVEMBRO É O MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DO

Você sabia que o pâncreas tem apenas, aproximadamente, o tamanho do comprimento da sua mão e, ainda assim, desempenha duas funções vitais? Ele não apenas produz hormônios que regulam a glicemia, essencial no fornecimento de energia às células do organismo da qual elas precisam para realizar as suas funções, mas também sintetiza enzimas digestivas que são secretadas no intestino delgado onde quebram as gorduras, proteínas e carboidratos, tornando possível que estes nutrientes sejam absorvidos pelo organismo.

A importância do pâncreas é algumas vezes subestimada até que algo apresente problemas. Vários distúrbios podem afetar o pâncreas como diabetes, pancreatite aguda e crônica, fibrose cística e câncer pancreático.

Novembro é reconhecido mundialmente como o Mês da Conscientização do Câncer Pancreático. Apesar de ser a oitava causa mais comum de mortes relacionadas a câncer em todo o mundo1, o câncer pancreático não é bem conhecido e compreendido. Poucos fatores de riscos estão definidos e a doença é frequentemente diagnosticada em um estágio tardio. Como um resultado, o câncer pancreático apresenta a mais alta taxa de mortalidade dos principais cânceres e é um dos poucos cânceres em que a sobrevida não apresenta melhora substancial acima dos 40 anos de idade2.

A Abbott está reconhecendo o Mês de Conscientização do Câncer Pancreático como forma de aumentar a consciência sobre esta doença e as condições associadas a ela como a Insuficiência Pancreática Exócrina (IEP).

A IEP ocorre quando o pâncreas não produz ou não elimina para o intestino o suficiente das enzimas digestivas, ou seja, que o organismo digere e absorve menos nutrientes provenientes dos alimentos. Os pacientes com câncer pancreático podem apresentar disponibilidade reduzida das enzimas pancreáticas como um resultado da destruição das glândulas que produzem essas enzimas, e isso pode levar a uma absorção inadequada dos nutrientes (malabsorção) e, eventualmente, a desnutrição3. É estimado que entre 68-92% dos pacientes com câncer pancreático podem apresentar mal absorção causada pela IEP4,5. A IEP também tem um impacto negativo na qualidade de vida6 e está sendo associada à baixa sobrevida em pacientes com câncer pancreático avançado7.

A Terapia de Reposição com Enzima Pancreática (PERT) é o único tratamento para a IEP. Essas terapias facilitam a digestão das gorduras, proteínas e carboidratos, como um substituto para as enzimas pancreáticas habituais3.

1 - http://www.cancerresearchuk.org/cancer-info/cancerstats/world/the-global-picture/cancer-overall-world#source2 – acessado em 28 outubro de 2013

2 - Pancreatic Cancer Facts [Fatos sobre o câncer pancreático] - acessado em 28 de outubro de 2013

3 - Toouli J et al. Management of pancreatic exocrine insufficiency: Australasian Pancreatic Club recommendations, MJA 2010; 193(8): 461-467 (2010)

4 - Ihse I, Arnesjo B, Kugelberg C, Lilja P. Intestinal activities of trypsin, lipase, and phospholipase after a test meal. An evaluation of 474 examinations. Scand J Gastroenterol 1977;12(6):663-8.

5 - Kato H, Nakao A, Kishimoto W et al. 13C-labeled trioctanoin breath test for exocrine pancreatic function test in patients after pancreatoduodenectomy. Am J Gastroenterol 1993 January;88(1):64-9.

6 - Gooden HM and White KJ. Pancreatic cancer and supportive care pancreatic exocrine insufficiency negatively impacts on quality of life. Support Care Cancer 2013 Jul;21(7):1835-41

7 - Partelli S et al. Faecal elastase-1 is an independent predictor of survival in advanced pancreatic cancer. Dig Liver Dis 2012 Nov; 44(11):945-51